quinta-feira, 20 de março de 2008

Figura 1: Desequilíbrio isostático.Org. Aparecida de Oliveira Neves Reis, 2008.

Às margens da camada de gelo ocorre uma elevação do terreno denominada saliência frontal gerada pelo deslocamento lateral da astenosfera localizada sobre a zona deprimida. Após o derretimento do gelo, esta saliência desaparece, ou seja, a região passa a sofrer subsidência. Nesta condição, associado a uma elevação eustática do nível marinho, teremos o afundamento do continente e a acentuação da elevação do nível do mar.
As variações no peso da litosfera induzem movimentos verticais e a busca de um novo equilíbrio da flutuação (equilíbrio isostático). As modificações no peso da litosfera são causadas por acumulações localizadas de gelo (glacio-isostasia), água (hidro-isostasia), e por sedimentos e acumulação de crosta ( vulcanismo e colisão das placas tectônicas).
O equilíbrio isostático da superfície pode ser rompido quando se dá a formação de uma cadeia de montanhas. Se a erosão tornar-se muito vigorosa num ponto da costa carregando grande quantidade de material e se um reaquecimento fizer fundir uma calota glacial. Resumindo os principais processos responsáveis pelos desequilíbrios isostáticos são glaciações e a sedimentação/erosão.
O restabelecimento do equilíbrio se fará por movimentos verticais. O bloco mais leve se levantará, e bloco sobrecarregado se afundará.

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